domingo, 14 de dezembro de 2014

Lula começa trabalho para disputar Palácio do Planalto em 2018

Já escalado pelo PT para disputar o Planalto em 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva empenha-se em pavimentar o caminho com doses cada vez maiores de intervenção no governo Dilma Rousseff. Uma posologia que combina um "detour" em direção ao mercado, apadrinhamentos de ministros sintonizados com o setor produtivo e menos PT na Esplanada. Lula não quer atuar apenas como animador para que a militância compareça em massa à posse da presidente, no dia 1.º, em Brasília. A ideia é que a gestão da "criatura" seja melhor do que o primeiro mandato do ponto de vista administrativo e com índices econômicos mais vistosos. Lula insistiu para que Dilma o imitasse na economia, surpreendendo a todos ao trazer um nome do mercado para a equipe econômica. Com ele, a cartada foi Henrique Meirelles, então deputado eleito pelo PSDB, para o Banco Central; com Dilma, Joaquim Levy, funcionário graduado do Bradesco. Com influência no futuro governo de Dilma e um toque pessoal nos rumos do PT, Lula acredita que tornará o partido viável para tentar o quinto mandato seguido de um petista na Presidência da República. E isso exigirá uma radical renovação nos quadros da legenda, hoje envelhecida, segundo o ex-presidente. Os planos para esse rejuvenescimento já foram feitos. Um exemplo claro de como tem agido o ex-presidente é o de que Lula jamais moveu um dedo para salvar o mandato do ex-deputado André Vargas (PR), ex-secretário de comunicação da Executiva do PT suspeito de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef. Vargas teve o mandato cassado na quarta-feira. No campo simbólico, o ex-presidente decidiu condicionar a candidatura a mudanças de rumos no partido e a um expurgo geral dos suspeitos de envolvimento em corrupção por temer ser candidato por um partido desgastado por escândalos como o do mensalão e da Petrobrás, o que aumenta o risco de derrota na próxima disputa. Lula orientou os senadores Lindbergh Farias (RJ), Humberto Costa (PE) e Jorge Viana (AC) a percorrer o País atrás de líderes que participaram dos protestos de junho de 2013 que se mostraram resistentes a se filiar a partidos. Lula tem dito, a pessoas com as quais conversa sobre os problemas vividos pelo PT, candidaturas no futuro e o atual governo, que o maior desafio é atrair para a política a juventude que não ouve rádio, não vê televisão e não lê jornais. "Como se comunicar com eles? Esse é nosso desafio", repete o ex-presidente. 

FONTE: João Domingos | Estadão Conteúdo

sábado, 13 de dezembro de 2014

Datafolha: Lula é considerado o melhor presidente da história do Brasil

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é considerado o melhor presidente do Brasil por 64% dos entrevistados pela pesquisa DataFolha, divulgada dia 8 de dezembro. O mesmo levantamento mostrou que o Partido dos Trabalhadores cresceu na preferencia dos brasileiros.
O reconhecimento pelas realizações do governo Lula é registrado em todos os segmentos e é maior entre os jovens, com 64% e, 46%, entre os mais velhos. A região com maior aprovação foi a Norte (62%), seguida por Nordeste, 68%. Entre os mais escolarizados, o petista teve o reconhecimento de 41% e, 36%, entre os mais ricos, a frente dos 32% de FHC.
Partido – Um comparativo feito pelo blog “O Cafezinho” mostra a recuperação da popularidade do PT entre os eleitores. Foi observado um crescimento de seis pontos percentuais entre a pesquisa realizada no dia 1º de setembro – um mês antes do primeiro turno das eleições – que mostrava o partido com 16% de preferencia, para 22% no levantamento feito neste mês.
Entre as mulheres, a popularidade passou de 13% para 21%; e entre os mais jovens, com até 24 anos, passou de 12% para 21%.
O PT permanece, ainda, como o partido preferido dos mais ricos e com maior escolaridade. Entre os entrevistados com ensino superior, o PT garantiu 16% de preferência, contra 14% do PSDB. E entre os que ganham mais de 10 salários-mínimos, o PT levou 17%, contra 13% do PSDB.
Até mesmo na região Sudeste, onde o PSDB conquista os melhores resultados nas urnas, a preferência pelo PT foi de 22%, a frente dos 9% para os tucanos.

FONTE: http://www.portalmetropole.com/2014/12/datafolha-lula-e-considerado-o-melhor.html

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Brasil é o país com maior transparência sobre orçamento no mundo, diz levantamento

Um levantamento feito pela Organização não governamental Open Knowledge (Conhecimento Aberto, em inglês), divulgado nesta terça-feira (9), dá conta de que o Brasil é mais transparente que Estados Unidos, Dinamarca, Noruega e Alemanha no que diz respeito à abertura de dados dos gastos do governo federal. O ranking é feito através dos seguintes critérios: existência dos documentos; estar em formato digital; ser publicamente acessível; ser gratuito; estar disponível online; poder ser processado por um computador; estar disponível em grandes quantidades; ter uma licença de uso aberto; e ser fornecida de maneira atualizada. Porém, nas outras áreas que o site leva em consideração, como resultados eleitorais, horários dos meios de transportes e níveis de poluição, o Brasil é apenas mediano. Por conta disso, o país só obteve pontuação de 100% para os dados do Orçamento. A pior base de dados brasileira, segundo o Índice da Open Knowledge é das coordenadas de todos os CEP, área em que o país apresentou piora em relação a 2013. Veja os dados aqui, em inglês.

FONTE: http://www.bahianoticias.com.br/

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Dilma Rousseff recebe Leonardo Boff e Frei Betto e diz que prefere “ouvir críticas, do que apenas escutar as coisas boas”

O frade dominicano e escritor Frei Betto, o teólogo e intelectual Leonardo Boff e quatro integrantes do grupo Emaús se reuniram nesta quarta-feira (26) com a presidenta Dilma Rousseff e entregaram a ela uma carta com 16 demandas a serem analisadas em seu segundo mandato. Na avaliação deles, após a vitória de Dilma nas eleições, nas quais havia um “risco” de que o “projeto popular do PT” não continuasse à frente do país, é necessário maior diálogo com a sociedade.

Após o encontro, Leonardo Boff afirmou que a própria presidenta reconheceu a falta de contato com as bases. “[Dilma] se ocupava muito com a administração dos grandes projetos. Ela disse que a partir de agora será um ponto alto do seu governo um diálogo permanente, orgânico, contínuo, com os movimentos sociais, e com a sociedade em geral”, afirmou.

O documento, intitulado O Brasil que Queremos, contém reivindicações que passam por temas políticos, econômicos, sociais e ambientais. Segundo o intelectual, Dilma tomou nota das sugestões levantadas na conversa e disse que quer discutir com mais detalhes questões como a centralidade da ecologia. De acordo com Leonardo Boff, a presidenta disse: “Eu prefiro escutar críticas, do que apenas escutar as coisas boas que eu faço. Porque aí eu aprendo”.

Segundo Boff, a presidenta quer se encontrar mais sistematicamente com o grupo, e pretende também receber lideranças de movimentos sociais na próxima semana. Ela se comprometeu a “estudar o documento”, já que nem todos os pontos foram discutidos detalhadamente durante a reunião, que contou com a presença do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

A carta, assinada por 34 pessoas do Emaús, pede um modelo econômico mais social e popular, a auditoria da dívida pública, proteção do meio ambiente, utilização cada vez maior de energias renováveis, defesa do direito dos povos indígenas e quilombolas. Solicita também a restrição de transgênicos e agrotóxicos, democratização dos meios de comunicação, universalização dos direitos humanos, instituição de nova política de segurança pública, valorização dos trabalhadores, o controle social da gestão pública e a ética na política, além das reformas política, urbana, agrária e tributária.

Agência Brasil

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Prefeito Paim da Farmácia (PT) comemora junto com os eleitores a vitória de Dilma (PT)

Em Coração de Maria, Dilma 82,75% dos votos; Aécio 17,25%

A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita neste domingo (26/10) na disputa eleitoral mais disputada de toda a história do Brasil. A candidata "brigou" voto a voto com o candidato derrotado Aécio Neves (PSDB). 

Em Coração de Maria, a petista teve uma realidade diferente. Dilma que foi apoiada pelo prefeito Paim da Farmácia (PT), aplicou uma vantagem esmagadora nas urnas da cidade. A presidente obteve 12.182 votos (82,75%) contra apenas 2.540 votos (17,25%) de Aécio Neves.
O Prefeito saiu às ruas e avenidas da cidade em carreata, para comemorar a vitória da Presidente Dilma no segundo turno das eleições presidenciais. E ele tem motivos de sobra para comemorar, pois todos os candidatos apoiados por ele conseguiram ganhar as eleições no município. Com o resultado, correligionários e apoiadores do grupo de Paim, comemoraram nas ruas a vitória de Dilma.
Dilma Rousseff é reeleita com 51,5% dos votos; Aécio recebe 48,5%

A presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita com 51,5% dos votos. Até agora foram 98% das urnas apuradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar da votação apertada, o candidato Aécio Neves (PSDB) não conseguiu superar a petista e recebeu 48,5% do apoio do eleitorado. 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

O prefeito Paim da Farmácia e o PT

Algumas pessoas insistem em querer separar a figura do prefeito Paim da Farmácia da Estrela do Partido dos Trabalhadores (PT). Mas eu diria até que é uma injustiça querer separar Paim do PT. A história de Paim homem-cidadão só pertence a ele e a sua família. Agora, a história de Paim político, filiado ao PT e prefeito de Coração de Maria, pertence a todos os marienses.

Pois bem: porque será que alguns querem separar o político Paim, do Partido ao qual ele é filiado e tem o maior prazer de fazer parte? Não existe essa de Paim prefeito sem o PT. Para ser candidato a vereador, prefeito, deputado, presidente da república ou qualquer outro cargo eletivo é necessário que se esteja filiado a um partido político. E Paim escolheu o PT. O fato da pessoa gostar ou não do PT é um direito seu e por isso deve ser respeitado.

No entanto, é preciso entender que o excelente trabalho que o governo Paim vem realizando deve muito à sua dedicação, inteligência, confiança na sua equipe de governo e ao bom relacionamento com a Câmara de Vereadores. Mas isso por se só não faz um bom governo. É preciso ter força política para adquirir as obras e ações necessárias para a máquina funcionar. E aí é que entra a importância de Paim ser prefeito filiado ao Partido dos Trabalhadores.

Por menos que o cidadão entenda de política, ele sabe que quando o prefeito é do mesmo partido do governador e do presidente da república, as obras, as conquistas tendem a acontecer em maior número. Ou vai me dizer que não é?

Senão vejamos: muitas das nossas conquistas para o município, como por exemplo, as mais de 3.500 cisternas na zona rural, Sistema de água no Zabelê, Souza, Cacete Armado e outras localidades, poços artesianos, água da Embasa no Tabuleiro do São Simão, Reforma do Mercado da Sede, Construção do Mercado do Retiro, Construção de quadra poliesportiva no Mucambinho, Creche Proinfância, entre muitos outros, aconteceram justamente pelo fato de haver trânsito livre entre o governo municipal e as secretárias do Governo Wagner e do Governo Dilma. Agora, se o governador da Bahia fosse do DEM, do PSDB ou até mesmo do PMDB, essas grandes obras estariam acontecendo em Coração de Maria? Mas é claro que não!

Verdade seja dita, o Governador Wagner sempre atendeu bem a todos os prefeitos, independente de filiação partidária. É um governador tido como democrático, e assim o é. Realizou grandes obras em cidades governadas pelo DEM, a exemplo de Salvador e Feira de Santana. É um governo que não persegue os desafetos políticos, não se prende às coisas mesquinhas da política, pensa na população e não nos governantes. E assim também é com a Presidenta Dilma.

O PT deu sim, visibilidade política ao prefeito Paim na região e no estado. Nos meios políticos, Paim já é conhecido como o prefeito do PT e do trabalho. É hoje, um dos maiores lideres políticos do município e provou isso nos votos que transferiu para os seus candidatos. E se o prefeito não estivesse bem, os críticos de plantão iriam logo dizer: “Tá vendo aí, o prefeito do PT não ta fazendo nada”.

Olha, gente: repito, ninguém tem a obrigação de gostar do PT, mas ignorar, menosprezar e não reconhecer as obras e as ações do partido na Bahia, no  Brasil e principalmente em nosso município é querer tapar o sol com a peneira.

Um abraço! E, para presidente, peço aos amigos de Coração de Maria voto para Dilma 13.

Sandro Oliveira
Secretário do Diretório Municipal do PT

domingo, 5 de outubro de 2014

Rui Costa é eleito no primeiro turno para governador da Bahia

De secretário de estado à governador da Bahia foram pouco mais de seis meses. Rui Costa (PT) é o novo governador da Bahia, apuradas mais de 90% das urnas da Bahia. Ele obteve, até o momento, 54% dos votos - a diferença entre ele e os demais adversários não pode mais ser alcançada, porém matematicamente ainda não é possível assegurar a vitória, ainda que o petista tenha concedido entrevista coletiva na condição de governador eleito. Indicado pelo governador Jaques Wagner, Rui desbancou outros petistas históricos, como José Sérgio Gabrielli e Walter Pinheiro, e entrou pouco acreditado nas hostes do próprio partido e também pela oposição. Acabou eleito, há pouco, governador da Bahia, no primeiro turno, repetindo o desempenho de Wagner em 2006, quando derrotou o mesmo adversário, o ex-governador Paulo Souto (DEM), que obteve menos de 40% dos votos até o momento. Começou derrotando internamente Gabrielli, Pinheiro e Luiz Caetano. Depois vivenciou o clima de disputa para saber quem seria seu vice. Acabou tendo João Leão (PP) como segundo no comando. Ao lado de Otto Alencar (PSD), eleito senador pela chapa, Rui derrotou Souto que, durante todo o processo eleitoral, aparece à frente nas pesquisas eleitorais. A ascensão dele foi ancorada nas figuras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da presidente Dilma Rousseff e do governador Jaques Wagner. E de secretário da Casa Civil, Rui acabou dando entrevista coletiva como governador eleito já no Palácio de Ondina.